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SOS ENTRE RIOS
Este é mais um buraco, entre tantos por aqui, no qual bom humor, doses de ironia e pitadas de inteligência (?) se misturam. Aprecie, com moderação, relatos bem-humorados sobre coincidências que são meras semelhanças da realidade diária do que (não) acontece no distrito de Entre Rios - famoso pelas colônias de alemães, de cupins, de traças, de buracos...
24 de novembro de 2011
20 de novembro de 2011
Ingratidão mútua
Com pouco mais de 1 ano de idade, o filho tenta queixar-se para a sua mãe:
- Mamãe!, murmura, gesticulando e apontando algumas manchas no seu corpo.
Fria, a mãe nem lhe olha na cara.
Quando completa dois anos, o filho começa a apresentar feridas maiores pelo corpo. O problema do ano anterior parece ter-se alastrado.
- Mamãe!, chama ele novamente.
A mãe lança um olhar incomodado com a sobrancelha erguida, que significa o famoso ¨que é?!¨ desinteressado:
- Mamãe, dodói! Muito dodói!, diz o filho, e aponta os machucados.
A mãe ignora-o, novamente.
Aos três anos, o garoto já apresenta furúnculos onde havia feridas. Ele se incomoda, se coça, mas nada de receber a atenção da mãe.
E o mesmo comportamento se sucede quando a criança avança aos 4, 5, 6 anos.
Quando completa seu 7º ano, o filho, amadurecido pelas dificuldades da vida, tenta novamente:
- Mamãe, dizem por aí que sou um dos seus filhos mais bonitos e que tenho potencial para ser um dos mais prósperos. Mas veja como estou hoje? Cheio de feridas profundas, descuidado, entregue ao descaso. Por que você é assim comigo, mamãe?
De repente, um milagre! Pela primeira vez, em sete anos, o filho ouve a voz da mãe:
- Meu querido filho! Eu estava economizando e acumulando meu carinho estes anos todos! Vem cá, deixe-me ver, mamãe vai cuidar de você!
E, em poucos dias, a mãe lhe mima como nunca: aplica curativos nas feridas do filho pródigo, compra remédios, apara seus cabelos. De uma hora para a outra, sente a obrigação de dizer aos vizinhos o quanto cuida do seu rebento. Chega a expor dizeres, anunciando que zela pelo que é seu e, melhor ainda, com seus próprios recursos!
Confuso, o filho então pergunta:
- Mamãe, não entendo: devo começar a amá-la a partir de agora, após 7 anos de desatenção e falta de carinho? Ou devo economizar e acumular meu amor para lhe aplicar tudo de uma vez, somente quando me der vontade ou for mais vantajoso?
Diante da rebeldia aparentemente injustificada do filho, a mamãe volta a ignorá-lo. Amargurada, lamenta-se:
- Como posso ter um rebento tão ingrato?! Sempre fiz tudo por ele...
- Mamãe!, murmura, gesticulando e apontando algumas manchas no seu corpo.
Fria, a mãe nem lhe olha na cara.
Quando completa dois anos, o filho começa a apresentar feridas maiores pelo corpo. O problema do ano anterior parece ter-se alastrado.
A mãe lança um olhar incomodado com a sobrancelha erguida, que significa o famoso ¨que é?!¨ desinteressado:
- Mamãe, dodói! Muito dodói!, diz o filho, e aponta os machucados.
A mãe ignora-o, novamente.
E o mesmo comportamento se sucede quando a criança avança aos 4, 5, 6 anos.
Quando completa seu 7º ano, o filho, amadurecido pelas dificuldades da vida, tenta novamente:
- Mamãe, dizem por aí que sou um dos seus filhos mais bonitos e que tenho potencial para ser um dos mais prósperos. Mas veja como estou hoje? Cheio de feridas profundas, descuidado, entregue ao descaso. Por que você é assim comigo, mamãe?
De repente, um milagre! Pela primeira vez, em sete anos, o filho ouve a voz da mãe:
- Meu querido filho! Eu estava economizando e acumulando meu carinho estes anos todos! Vem cá, deixe-me ver, mamãe vai cuidar de você!
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
- Mamãe, não entendo: devo começar a amá-la a partir de agora, após 7 anos de desatenção e falta de carinho? Ou devo economizar e acumular meu amor para lhe aplicar tudo de uma vez, somente quando me der vontade ou for mais vantajoso?
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
- Como posso ter um rebento tão ingrato?! Sempre fiz tudo por ele...
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
Imagem ¨meramente¨ ilustrativa. |
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7 de novembro de 2011
Milagre!!! Ou ¨...na casca do ovo¨?
Após anos e anos sem uma reforma asfáltica digna de nota, Entre Rios está vivendo uma semana histórica! Na primeira foto, o tapa-buraco realizado no dia 1º de Novembro de 2011, na Av. Michael Moor, já conhecida na comunidade asfáltica por ¨Av. Michael Moor..reu¨.
Na segunda foto, o milagre completo: uma rua secundária, a Alameda Baden-Württemberg sendo... (pausa para suspiro) sendo... (pausa para enxugar as lágrimas) sendo... (pausa para... que é? custa esperar só mais um pouquinho?) sendo recapeada !!!
A ¨espessíssima¨ camada que cobre o asfalto velho, no melhor estilo ¨pneu remold¨, deverá servir para suportar, ao menos, as chuvas do próximo verão!!! Quem sabe até outubro de 2012?
O SOS ENTRE RIOS voltou a ter esperança em um Entre Rios ¨Buraco-Zero¨.
Portanto, acompanhe conosco a contagem regressiva: faltam 4.382.192,45 buracos a serem tapados em Entre Rios e 58,5 ruas a serem recapeadas/arrancadas e feitas do zero.
Última dúvida: o SOS ENTRE RIOS confessa sua ignorância em relação a obras urbanas, mas por que cargas d'água se faz um recapeamento durante o período mais chuvoso do ano? Se bem que, em Entre Rios, o período de chuvas vai de janeiro a dezembro, mais ou menos, com leves estagnações de março a junho (só quatro meses, pouco tempo para obras).
Av. Michael Moor no dia 1o. de Novembro de 2011, recebendo o primeiro tapa-buraco desde que este blog existe. (clique para ampliar o milagre) |
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